Furacão sai em vantagem contra o Flu na semifinal da Sul-Americana (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)
- SE NÃO FOSSE O JULIO...O jogo foi aberto na Arena da Baixada. O Fluminense teve chance de balançar a rede, mas, se não fosse Julio César, poderia sair de Curitiba com uma desvantagem ainda maior. O goleiro fez ao menos quatro defesas difíceis – uma gigante em finalização de Lucho González, ainda no primeiro tempo – e deixou o Tricolor vivo na luta por uma vaga na decisão da Sul-Americana.
PRIMEIRO TEMPOForam 45 minutos acelerados na Arena da Baixada. Santos e Julio César precisaram salvar os times no início. O goleiro do Atlético-PR parou cabeçadas de Gum e Luciano, no mesmo lance. O do Tricolor, com a perna direita, evitou o primeiro de Pablo, mas não parou Renan Lodi: aos 18, livre na entrada da área, o lateral-esquerdo bateu duas vezes até encontrar o canto direito e abrir o marcador para o Furacão..O Fluminense sentiu o gol e foi pressionado. Julio voltou a trabalhar em dois lances contra Marcelo Cirino e fez defesa incrível com a mão esquerda em finalização de primeira de Lucho, já na grande área. O Furacão quase se complicou em erro individual: Everaldo aproveitou saída ruim de Thiago Heleno, invadiu a área pela esquerda e bateu de bico, mas parou em Santos.Santos fez grande defesa em cabeçadas de Gum e Luciano (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.)
O jogo mudou na segunda etapa. Menos intenso, o Furacão viu o Fluminense ensaiar pressão no início, mas sem muita efetividade. Os melhores lances apareceram em chutes de longe de Sornoza e Bruno Guimarães. Mas Tiago Nunes foi cirúrgico no banco de reservas: o treinador sacou Cirino, desgastado, e colocou Rony. Os donos da casa ganharam terreno e aproveitaram as falhas da marcação para agredir o adversário: Pablo acertou o travessão, mas Rony, depois de parar em Julio César, completou de cabeça – no alto dos seus 1,67m – o cruzamento de Renan Lodi para testar, sem chance para o goleiro, e definir o placar: 2 a 0.
LEGÍTIMO FURACÃO
O Atlético-PR contou com o que de melhor apresentou na Sul-Americana: a eficiência do ataque. Com mais duas bolas na rede nesta quarta-feira, o Furacão chegou a 17 gols em nove jogos, melhor marca da edição de 2018. Nikão e Pablo não marcaram, mas seguem como principais artilheiros da equipe, com três gols cada.
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Lodi fez o primeiro do Furacão, que já marcou 17 vezes na Sul-Americana (Foto: Jason Silva/Agif/Estadão Conteúdo)
fonte: ge
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